terça-feira, 29 de janeiro de 2008

VALÉRY, Paul. Eupalinos ou o Arquiteto

Li este livro e recomendo-o pelo modo como trata os problemas homem/arquitetura, e também por ser um exemplo do que venho buscar no meu TFG, não por ser igual, mas ao utilizar meios literários ficcionais explicando a realidade, agrada... rs.


Abaixo voces podem ver o gosto...

Dio - Barbosa Junior

A Filosofia do Arquiteto[1]

Carlos Antônio Leite Brandão

Professor da Escola de Arquitetura da UFMG

³A filosofia é reflexão sobre uma experiência não-filosófica. [...] A experiência não-filosófica é suficientemente próxima da filosofia para que nessa encontre audiência, lhe inspire inquietude e termine por transformá-la como filosofia.²

De Waelhens

³Tirai o andaime, o saibro, a caliça, a pedra, a massa e a argamassa, fica a forma e a arquitetura da forma.²

Plotino

À inconstância e fugacidade da realidade sensível, o Sócrates de Platão propõe como única realidade estável e verdadeira a que encontramos no mundo das idéias. O Belo, as imagens, a realidade física e corpórea e mesmo as artes, servem como índices e meios através dos quais ascender ao mundo transcendente e ao Bem Supremo a serem contemplados. E nesta contemplação da Verdade e do Bem supremos se realiza o conhecimento verdadeiro, de ordem espiritual, que nos liberta do mundo de sombras da caverna, ao qual estamos aprisionados por nosso corpo.

Paul Valéry, em Eupalinos ou o Arquiteto[2], publicado em 1921, imagina um diálogo entre os fantasmas de Sócrates e seu discípulo Fedro, no qual este contrapõe a esta doutrina socrática as concepções de Eupalinos de Megara, ³construtor do templo² e do qual se tornara amigo. Essa ³construtividade², essa atividade operativa, encetada no encontro do mundo das formas com o mundo da matéria e que trafega simultaneamente entre as idéias concebidas e a produção do real e do concreto, desafia a herança platônica, coloca seus limites e evidencia as possíveis fraudes filosóficas que o próprio Sócrates julga ter cometido. Eupalinos está para Sócrates tal como este estava para os sofistas, e a labilidade e falsidade acusada no conhecimento destes, agora parecem habitar o próprio conhecimento socrático. Todo o livro desenvolve este argumento num misto de melancolia e beleza, e abre várias sendas para realizarmos o questionamento do que seja a filosofia e do seu sentido, tais como a relação entre as palavras e a ação, o Belo e o Bem, o sensível e a razão. Interessam-nos aqui apenas alguns focos sobre os quais centrar a relação entre a atividade do arquiteto e construtor com a filosofia e os problemas a esta colocados. Não é contra a filosofia, tout court, que o arquiteto se dirige, mas contra um modo de filosofar. Há uma filosofia em Eupalinos, menos sistemática e totalizante, sem dúvida, mas mais humana e que não perde de vista a contingência e as possibilidades de nossas ações dentro da finitude em que elas se desenvolvem, à semelhança da filosofia renascentista em sua recusa da escolástica.

Em Eupalinos, ³palavras e atos ajustavam-se tão perfeitamente que se diria não serem aqueles homens mais que seus membros... Não mais separo a idéia de um templo daquela da sua edificação. Ó felicíssimo Eupalinos!²[3] Contra Sócrates, a Beleza não está exclusivamente na idéia mas no seu encontro com a matéria e na sua capacidade de ser executada e realizada no mundo concreto da vida humana, tal como a inspiração no arquiteto L. Kahn, a qual não se dá ao encontrar-se uma idéia, mas no encontro da idéia com a matéria e com a sua execução. Este encontro, portanto, confere tanto um status filosófico à atividade construtora quanto desconfia do lógos que se contenta apenas em transitar no mundo das idéias e não se experimenta nas ações. Esta inseparabilidade entre ideação e edificação corresponde à indissociabilidade entre alma e ação e só legitima na obra aquilo que se põe ³em obra², como no existencialismo.

Junto dessa correspondência entre palavra e ato, está a associação entre as formas inteligíveis e as formas sensíveis, inseparáveis ao olhar do arquiteto e sua atividade a um só tempo mental e construtora. Alma e corpo se exigem reciprocamente nesta atividade. Sócrates tem dificuldades em aceitar serem necessárias as formas sensíveis e graças corpóreas para o homem atingir estados elevados ou acessar ao mundo das idéias.[4] Ao que Eupalinos depõe: ³Quanto mais medito em minha arte, mais a exerço; quanto mais penso e faço, mais sofro e me regozijo como arquiteto; ­ e mais me sinto eu mesmo, com volúpia e clareza sempre mais precisas.²[5] Modo de se ter, se haver ­ habitare ­, a profissão se faz desta indissociabilidade do pensar e do fazer, com as angústias e realizações implícitas. Edifica-se a si próprio ao mesmo tempo em que se projeta-se e ergue-se um edifício. Conhece-se a si mesmo não por uma viagem que se esgota na auto-reflexividade, mas por lançar-se na exterioridade e opacidade do mundo e da matéria, através dos gestos: ³avanço em minha própria edificação; aproximo-me de tão exata correspondência entre meus desejos e minhas forças que tenho a impressão de haver feito da existência que me foi dada uma espécie de obra humana. De tanto construir, disse-me sorrindo, creio ter-me construído a mim mesmo.²[6] E ao ver o que se realiza - a obra enquanto a ³palavra exposta² e exibida ­ encontra-se a si mesmo e às suas potencialidades, mais que diante de um espelho. Sou o que faço de mim, eu e as minhas circunstâncias e o que as obras depõem de mim e minhas possibilidades. Sem esta presentificação feita na matéria, minha idéia se perde, tal como se perdem as palavras da poesia que não se depõem no poema escrito. E a obra, como um interlocutor, dá-me a conhecer a mim e me lança em um outro patamar de conhecimento e reconhecimento, só possível mediante o gesto que opera o desenho e matéria. Conhecer é construir e construir-se, tal como em Heidegger, pensar, habitar e construir são inseparáveis e exigem-se reciprocamente.[7] Isso vale tanto para em sentido individual como coletivo. Uma pólis se faz, enquanto corpo cívico e político, ao mesmo tempo em que constrói o seu lugar, sua urbs, seu corpo físico. Uma sociedade se conhece e se reconhece mediante o que ela realiza como obra e se coloca como produto de si. E é por isso que edifícios e cidades são obras de arquitetura: enquanto depõem o ³mundo² que sou e que somos, tornam-nos presentes a nós mesmos e revelam a ³terra², a physis antes oculta que por elas se revela.[8] Cidades, praças, ruas, prédios, monumentos, casas e objetos decorativos que nelas colocamos não são assim meros índices de idéias, objetos gratuitos ou ornamentações, mas instrumentos de conhecimento e reconhecimento, de encontro com as próprias certezas e dúvidas, com a própria história, princípios, valores e desejos que elegemos para termos em torno de nós, enquanto indivíduos e sociedade: e só assim concebidos têm eles ³decoro² ou ³arché² e incorporam-se ao nosso ³patrimônio². Eles ornamentam e decoram nossa vida, não por a emoldurarem, como uma beleza acrescida ou extrínseca ­ ornamentações e decorações ­ mas por serem constituintes de nós mesmos, por construir-nos simultaneamente ao nosso ato de construí-las.[9]

É uma exigência do próprio conteúdo elaborado tornar-se forma, assim como a forma só se sustenta se ancorada no conteúdo, abolindo-se a distinção entre o que é da ordem da forma e do sensível e o que é da ordem do conteúdo e do espírito.[10] O termo do bem conceber é a própria execução, pois esta já habita naquele. É a construção da forma que justifica o pensamento e a própria forma. O arquiteto concebe como se já executasse, sua imaginação procura encontrar o exequível e seu devaneio obra, sem ocupar a alma com quimeras: ³o que penso é factível e o que faço refere-se ao inteligível². E é assim que no templo que executa, Eupalinos faz visível a primeira flor da mulher que amou.[11]

Sem o corpo, a fantasia é impotência. A obra, como a do arquiteto, nasce de nosso entendimento com o corpo, da composição do infinito com o finito de uma construção. E esta construção elege a geometria como o modo de apalpar a matéria para nela articular o espírito e o intemporal que se abrigam em nós.

Eupalinos divide os edifícios entre aqueles que são mudos, aqueles que falam e aqueles que cantam, e assim distingue a sua arte das outras meras construções. Os edifícios que nada falam ou cantam merecem desdém, apesar de serem eles os que ocupam quase toda a cidade que vemos. Eles nem nada dizem a respeito de nossa arché, nem nos dão decoro e reconhecimento e nem movem nosso corpo e nossa alma: ³são coisas mortas, inferiores, na hierarquia, aos montões de pedra vomitados pelas carroças dos empreiteiros². Neles, o ³humano do homem² não obra, a ordem da cultura não emerge e, mais, fazem perder a ³pedreidade² das pedras, a ordem da natureza em que elas primeiramente se encontravam. Os ³edifícios que falam² traduzem as instituições humanas, como os mercados, os tribunais, as prisões, as praças, os pórticos ou os portos e diques em que o homem se agiganta e se faz quase divindade. Mas há os que celebram e impõem o espírito à natureza, evidenciando-o aos nossos olhos e nos revelando melhores do que nós mesmos somos. Neles habita a beleza mais própria da arquitetura pois vemos aí não apenas o edifício que se impõe contra a natureza, mas o edifício que se impõe contra o próprio homem, tal como ele é, ao mostrar-nos e conduzir-nos ao homem melhor do que ele é ou tal como deveria ser, como nas tragédias. Essa beleza da arquitetura, portanto, é de alguma forma tirânica: seu edifício é como o homem raro ³capaz de um esforço contra si próprio, isto é, o homem capaz de escolher e impor a si um certo si-mesmo².[12] Um edifício feito da escolha, da liberdade de se escolher outro e melhor a si, concebido no mais profundo encontro consigo mesmo, comunicando ³à alma a emoção de um acorde inesgotável². Este edifício, que se concebe como sonho mais do que como ciência ­ pois da análise não se passa ao êxtase, como avalia nosso arquiteto ­ revela-nos as várias faces da alma, lentamente reconhecidas como forças e graças a serem domadas pelo ato construtivo. Os filósofos conhecem precipitadamente e o verdadeiro e o falso brilham igualmente aos seus olhos, avalia Eupalinos. O arquiteto retarda suas formulações e não se contenta com a contemplação imediata das idéias que lhe aparecem. Ele nada conclui prematuramente e retarda as idéias de modo a que aquilo ³que irá ser², com todo o seu vigor e novidade, encontre as exigências razoáveis ³daquilo que foi². Rumar para o futuro e rumar para o passado são duas dimensões de um mesmo movimento e a arquitetura se faz deste encontro do que fui e sou como que serei ou devo ser. Por isso, cultiva-se aquilo que se vislumbra até fazer sua prospecção encontrar nitidez junto à demanda de uma tradição a ser também reconhecida, até conjugar bem o espaço com o tempo e o corpo com a alma. Este edifício tem alma e canta, e por cantar nos move, como a Música, em direção às preferências daquele que o concebeu. Tal competência não se encontra nas outras artes, como a Pintura e a Escultura.

São três as formas com que estas coisas são geradas, expõe-nos o fantasma de Sócrates: pelo acaso; pré-definidas pela natureza (natura naturante) e em harmonia entre si e com as outras coisas; ou geradas pelo homem, o qual viola a ordem natural e a natureza das coisas. Os objetos criados pelo homem devem-se a atos de pensamento e a atos construtivos que impõem às matérias (aí incluídos os materiais, a luz, a linguagem e todo substrato de que nos servimos para empreender nossas ações) seus princípios e seu projeto, ou seja, seu espírito, o qual não se encontra nas coisas e que deve, em primeiro lugar, ser encontrado como delas separado. É em função deste mundo humano que as coisas são visadas e a arquitetura é criada.

Criando em função do seu corpo, os homens concebem os seus instrumentos e aquilo que lhe é útil. Criando em função de sua alma, ele concebe a arte e a beleza. Mas, além destes dois princípios, há um terceiro que determina a nossa criação: o de tentar comunicar às suas obras a resistência que o homem quer que elas oponham ao seu destino de perecer. Assim, o homem procura, diz o fantasma de Sócrates, a utilidade, a beleza e a duração. A analogia com a arquitetura é imediata. Nos seus Dez Livros de Arquitetura, Vitrúvio diz que a Arquitetura se compõe de três partes: firmitas (que confere a solidez do edifício e responde por sua parte técnico-construtiva), utilitas (que responde por sua funcionalidade e pelo modo com que atendem nossas demandas práticas ou corporais) e venustas (que corresponde à beleza ou deleite estético e que satisfaz as demandas da alma). A mesma tríade complexa define o objeto arquitetônico também em Leon Battista Alberti em seu De Re Aedificatoria, concluído em 1452 e abrindo a tratadística moderna da arquitetura, apenas dando à utilitas o novo termo de commoditas. E esta tríade responde, ainda em Alberti, às três únicas coisas que são propriamente nossas, e que são enumeradas no seu tratado I Libri della Famiglia: nosso corpo, nossa alma e nosso tempo. A excelência da arquitetura repousa justamente em ela ter de lidar com e satisfazer a estas três dimensões, simultaneamente, o que não ocorre imediatamente nas demais artes. Somente a arquitetura atinge esta tríade do corpo, da alma e do tempo, simultaneamente.

E, além disso, responde por nossas demandas de eternidade, fundamental numa época onde o efêmero, o transitório e o circunstancial adquiriram a primazia. Nossa relação com o tempo é feita na díade entre o transitório e o eterno: só temos sensação do que passa diante daquilo que não passa e, inversamente, nossas noções de eterno só existem diante do instante e do fugaz.[13] A arquitetura é um dos suportes que ainda nos permite esta relação com o que foi e com o que perdurará, que nos faz construir para além daquilo que nos consome e providencia o encontro tanto com os que já foram quanto com os que nos irão suceder.

A admiração de Sócrates pela filosofia e pela relação com o tempo que emergem com a arquitetura se faz misturada à revisão de sua própria herança:

³Ah! Ai de mim! Um sábio que não deixa trás de si mais que o personagem de um falante, e diversas palavras imortalmente abandonadas... Que fiz senão dar a crer aos humanos que eu sabia muito mais que eles a respeito das coisas duvidosas?... A vida não se pode defender contra essas imortais agonias... Eu teria construído, cantado... Ó perda pensativa de meus dias! Que artista deixei morrer. Enquanto a facilidade de minhas famosas palavras me persegue e me aflige, eis que suscito para Eumênides minhas ações que não se realizaram, minhas obras não nascidas...²[14]

De Sócrates não ficaram obras, mas apenas palavras inventadas. O anti-Sócrates aqui se apresenta: é o construtor, detentor de uma outra espécie de filosofia. O mundo a ser encontrado ­ a divindade e a suprema idéia de Bem ­ não o é por pensamentos e palavras, mas por atos e combinação de atos, como os que presidem o trabalho do arquiteto. Só com atos nos colocamos no grande desígnio, nos inserimos no mundo e nos conhecemos e fazemos. E, de todos os atos,

³o mais completo é o de construir. Uma obra exige amor, meditação, obediência ao teu mais belo pensamento, invenção de leis pela tua alma, e muitas outras coisas que ela extrai maravilhosamente de ti e que não suspeitavas possuir. Emana do mais íntimo de tua vida, sem contigo se confundir. Se dotada de pensamento, pressentiria tua existência, a qual jamais conseguiria provar ou conceber claramente.²[15]

À serviço da vida humana, o construtor separa, escolhe e reorganiza as matérias num composto preciso para o corpo, prazeroso para a alma e resistente ao tempo, composto este que a filosofia de Sócrates é vista incapaz de atingir, uma vez que ela não articula o sensível, o inteligível e o ambiente dúplice em que transita nossa temporalidade.

Compreendem-se assim os valores maiores da arquitetura grega, como a geometria em que o espírito se aplica para conformar a matéria desorganizada do mundo e impor-lhe uma ordem perene que responda de forma equilibrada ao que nos constitui: o corpo, a alma e o tempo. Esta resposta arquitetônica é bem diversa da que hoje se manifesta em nossas construções e seria o caso de verificar a que visão de mundo estas nos conduzem. O livro de Paul Valéry mostra-nos bem como a arquitetura não é mera ilustração de uma filosofia, mas pode mesmo contradizê-la e servir de fonte para um outro modo de filosofar. Um mesmo templo grego, com suas formas geométricas a refinarem-se no tempo, conduz-nos tanto ao eterno retorno de Platão e de Sócrates quanto a uma filosofia da obra e do sensível que não se esgota na contemplação do mundo das idéias. A arquitetura, quando realmente está presente nas obras que fazemos, nos remete além dela própria: não à história da filosofia ou das idéias, mas às nossas dúvidas e certezas, ao nosso próprio ato de filosofar, ao horizonte onde a filosofia, a poesia e arte se encontram entre si e com nós mesmos: ou seja, ao nosso modo próprio de habitar o mundo, a cidade, a casa e a história.



[1] Este texto faz parte de nossa pesquisa ³Arquitetura, Humanismo e República², desenvolvida com o apoio do CNPq e foi apresentado pela primeira vez como subsídio ao Curso de Especialização em temas filosóficos, promovido pelo Departamento de Filosofia da UFMG, e no III Seminário Arquitetura e Conceito, ambos realizados no segundo semestre de 2005.

[2] Utilizaremos aqui, ao longo de todo o nosso texto, a Edição bilíngue VALÉRY, Paul. Eupalinos ou o Arquiteto. Trad. Olga Reggiani. São Paulo: Editora 34, 1999. 189p.

[3] Cf. VALÉRY, Paul. Eupalinos ou o Arquiteto. p. 31.

[4] Cf. VALÉRY, Paul. Eupalinos ou o Arquiteto. p. 51.

[5] Cf. VALÉRY, Paul. Eupalinos ou o Arquiteto. p. 51.

[6] Cf. VALÉRY, Paul. Eupalinos ou o Arquiteto. p. 51.

[7] HEIDEGGER, Martin. Construir, habitar, pensar. In: CHOAY, Françoise. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1979.

[8] Sobre a revelação da terra e presentificação do mundo como as operações que constituem a obra de arte e as distinguem dos objetos instrumentais, cf. HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Kriterion, Revista do Departamento de Filosofia da UFMG.

[9] Sobre o sentido do decoro, do ornamento e do patrimônio ver BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. Da etimologia ao sentido do patrimônio. Interpretar Arquitetura, v. 2, n. 3 e, também nosso, A crítica da forma na arquitetura. Interpretar Arquitetura, v. 3, n. 6. Interpretar Arquitetura, revista eletrônica do grupo ³Hermenêutica e Arquitetura² que coordenamos, é acessada no endereço www.arq.ufmg.br/ia.

[10] Sobre esta não oposição entre forma e conteúdo, cf. MERLEAU-PONTY, Maurice. A linguagem indireta e as vozes do silêncio. In: Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural.

[11] Cf. VALÉRY, Paul. Eupalinos ou o Arquiteto. p. 53.

[12] Cf. VALÉRY, Paul. Eupalinos ou o Arquiteto. p. 59.

[13] Sobre isso, cf. DOMINGUES, Ivan. O fio e a trama. Rio de Janeiro: Iluminuras.

[14] Cf. VALÉRY, Paul. Eupalinos ou o Arquiteto. p. 159-161.

[15] Cf. VALÉRY, Paul. Eupalinos ou o Arquiteto. p. 167.

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